Chamo-me Paulo Jorge Guerreiro Pinto nasci na freguesia São Sebastião da Pedreira, nasci numa família muito humilde unida com paz e amor mas com muita dificuldade financeira.
Fui criado numa zona dos anjos em Lisboa, eu fui uma criança que nasci com muitos problema graves no estômago e intestinos estava despedido dos médicos mas graças a Deus consigo viver porque já havia propósito de Deus.
Como o hospital era em Lisboa eu e os meus pais ficávamos na casa da minha avo mas a casa dos meus pais era uma barraca, e não tinha nenhumas condições, para mim era no Prior Velho.
Na casa da minha avó ficavam dois casais, era eu e a minha irmã mais velha porque a casa só tinha dois quartos.
Ali fiquei até ir para a escola e ali nasceram os meus irmãos.
Eu era uma criança que não gostava da escola, gostava mais de ir para as piscinas com os meus amigos, jogava à bola, eu brincava de muitas coisas.
Fui uma criança que não gostava de fazer mal às outras, nunca andei à tareia com ninguém.
Com 10 anos ou 12 anos comecei a jogar à bola no Olivais Sul como iniciado Juvenil Júnior depois fiquei noivo com 17 anos sou da íntima cigana e a minha mulher também. Estive 4 anos noivo, nestes anos continuei a jogar à bola como sediar nos olivais.
Casei com 21 anos a 11 de Maio de 1994 depois de casar continuei a morar na casa da minha avó então passaram a estar três casais e cinco irmãos na casa, só com dois quartos.
Nasceu o meu primeiro filho ao fim de um ano de casado, voltei ao Prior Velho onde os meus pais tinham uma barraca. Porque a Brisa precisou dos terrenos onde estava a barraca do meu pai e a minha também, pois o meu pai dividiu a barraca ao meio para mim e para ele.
Assim, Graças a Deus, eu e o meu pai recebemos uma casa para cada um em Santo António dos Cavaleiros nas Torres da Bela Vista.
Fui morar para a rua José Afonso no Edifício 3 B finalmente graças a deus ia ter um quarto e uma casa de banho só para mim. Voltando a trás com 12 anos comecei a trabalhar como estofador aos 15 anos fui trabalhar como montador de divisórias de tectos falsos. Com 18 anos voltei a trabalhar como estofador e estive a trabalhar como motorista de entregas de material para escritórios e restaurantes.
Voltando ao meu quarto e à minha casa de banho, fui para a venda de porta em porta, mais tarde o meu avo deu-me um bocadinho de lugar em Sacavém depois nasceram os outros filhos que ao todo são quatro.
Nesta altura, foi um momento mais difícil da minha vida porque nasceu a minha filha mais nova que é a Bruna ela nasceu com muitos problemas de saúde, esteve despedida dos médicos nessa época muitos servos de Deus vinham a minha casa dizer que eu tinha promessas, e só em Deus é que eu tinha a solução para a minha filha, eu mesmo assim não queria vir a Deus, porque achava que não precisava de Deus porque eu não fazia mal a ninguém, mais tarde foi com o meu filho mais velho, entrou no hospital com 600 de açúcar no sangue, tinha ele 11 anos, foi outro dos momentos difíceis da minha vida e do meu filho, porque foi uma mudança radical, novamente vieram os servos de Deus a minha casa, dizer a mesma coisa que da primeira vez, eu na mesma não foi a Deus porque achava que não e para mim porque não fazia mal a ninguém, mais tarde no dia de Natal, 25 de Dezembro de 2004, fui assaltado, levaram a minha carrinha e a minha venda fiquei sem nada, então comecei a pensar o que os servos de Deus me disseram, foi procurar uma igreja mais próxima em Santo António dos Cavaleiros, encontrei uma igreja Evangélica Cristo para todos, a onde hoje estou como diácono da igreja, porque não era só para mim era também para toda a minha família.
O Futuro está nas MÃOS DE DEUS …
DEUS É AMOR
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